domingo, 4 de outubro de 2009

'Esse é o primeiro prêmio que eu não pedi', diz Marcos Mion

Apresentador ganha VMB de melhor Twitter

Deco Rodrigues  /Globo.com

Marcos Mion recebeu o troféu pelo melhor Twitter na noite desta quinta-feira, 1º

Um dos campeões mais felizes da noite no VMB foi Marcos Mion. O apresentador subiu ao palco para receber o troféu pelo melhor Twitter e se emocionou muito com seu primeiro prêmio da carreira.

"Sempre que apresentou um prêmio peço para a MTV me dar um para eu guardar. Mas esse é o primeiro que eu ganhei, não pedi", disse ele com o troféu nas mãos.

"(O prêmio) tem um significado muito especial, porque fecha um ciclo. Estou realmente muito emocionado", completou Mion, que venceu nomes como Mano Menezes, técnico do Corinthians, e humorista Danilo Gentili.

Depois de audiência por pensão, Ronaldo vai ao VMB com Bia Antony


Depois de audiência por pensão, Ronaldo vai ao VMB com Bia Antony

É a primeira vez que o casal vai à premiação da MTV

Renata Sakai e Odara Gallo Do EGO, em São Paulo


Ronaldo e Bia: pose para fotos e silêncio sobre a vida pessoal durante o Vídeo Music Brasil

Ronaldo conseguiu chegar a tempo de prestigiar à premiação do Vídeo Music Brasil da MTV, nesta quinta, 01, com a mulher Bia Antony. É que o jogador esteve na segunda-feira, 29, em Madri para uma audiência com sua ex-mulher, Milene Domingues, num tentativa de reduzir a pensão alimentícia do filho que tem com ela, Ronald.

Já no Brasil, o jogador apareceu de surpresa na premiação e apresentou o prêmio de Artista do Ano, vencido pela banda Fresno. Além do craque, outro corintiano ilustre está na plateia do Credicard Hall, o treinador Mano Menezes, que concorreu como Twitter do ano.

Na chegada, o jogador parou para tirar fotos na sala de imprensa, causando o tradicional tumulto, mas não falou com os repórteres. Bia apenas acenou com a cabeça afirmativamente quando indagada se este era a primeira vez do casal na festa da MTV e se estava gostando.

e um vídeo da minha música prefrida da legião urbana
Legião urbana - Tempo perdido



Renato Russo

Renato Manfredini Júnior (Rio de Janeiro, 27 de março de 1960 – Rio de Janeiro, 11 de outubro de 1996), mais conhecido como Renato Russo, foi um cantor, compositor e músico brasileiro, membro da banda Legião Urbana e do Aborto Elétrico.

É considerado o maior compositor do rock brasileiro. Sua primeira banda foi o Aborto Elétrico (1978), a qual durou quatro anos, e terminou devido às constantes brigas que havia entre ele e o baterista Fê Lemos. Renato herdou desta banda uma forte influência punk que influenciou toda a sua carreira. Nessa mesma época, aos 18 anos, assumiu para sua mãe que era homossexual; em 1988, assumiu publicamente.

Em 1982, integrou a banda Legião Urbana. Nesta nova banda desenvolveu um estilo mais próximo ao pop e ao rock do que ao punk. Russo permaneceu na Legião Urbana até sua morte, em 11 de outubro de 1996.

Gravou ainda três discos solo e cantou ao lado de Herbert Vianna,Adriana Calcanhoto, Cássia Eller, Paulo Ricardo, Erasmo Carlos, Leila Pinheiro e 14 Bis.

Infância

Até os seis anos de idade, Renato sempre viveu no Rio de Janeiro junto com sua família. Começou a estudar cedo no Colégio Olavo Bilac, na Ilha do Governador. Nessa época teria escrito uma bela redação chamada "Casa velha, em ruínas...", que nunca foi divulgada na integra.

Em 1967, mudou-se com sua família para Nova Iorque pois seu pai, funcionário do Banco do Brasil, fora transferido para agência do banco em Nova York, mais especificamente para Forest Hills[3], no distrito de Queens, onde foi introduzido à língua e cultura norte-americana.

Aos nove anos, em 1969, Renato e sua família voltam para o Brasil, indo morar na casa de seu tio Sávio numa casa na Ilha do Governador, Rio de Janeiro.

Adolescência

Em 1973 a família trocou o Rio de Janeiro por Brasília, passando a morar na Asa Sul. Em 1975, aos quinze anos, Renato começou a atravessar uma das fases mais difíceis e curiosas de sua vida quando fora diagnosticado como portador da epifisiólise, uma doença óssea. Ao saber do resultado, os médicos submeteram-no a uma cirurgia para implantação de três pinos de platina na bacia. Renato sofreu duramente a enfermidade, tendo que ficar seis meses na cama, quase sem movimentos.

Carreira

Sua primeira banda foi o Aborto Elétrico, ao lado dos irmãos Felipe Lemos (Fê) (bateria) e Flávio Lemos (baixo elétrico) e do sul-africano André Pretorius (guitarra). O grupo durou quatro anos, de 1978 a 1982, terminando por brigas entre Fê e Renato. O Aborto Elétrico foi a semente que deu origem à Legião Urbana e ao Capital Inicial (formado por Fê e Flávio, junto ao guitarrista Loro Jones e ao vocalista Dinho Ouro-Preto.

Após o fim do Aborto Elétrico, Renato começa a compor e se apresentar sozinho, tornando-se o Trovador Solitário. A fase solo durou poucos meses, até que o cantor se juntou a Marcelo Bonfá (baterista do grupo Dado e o Reino Animal), Eduardo Paraná (guitarrista, conhecido como Kadu Lambach) e Paulo Guimarães (tecladista, conhecido como Paulo Paulista), formando a Legião Urbana, tendo Renato como vocalista e baixista.

Após os primeiros shows, Eduardo Paraná e Paulo Paulista saem da Legião. A vaga de guitarrista é assumida por Ico-Ouro Preto, irmão de Dinho Ouro-Preto, que fica até o início de 1983. Seu lugar é assumido definitivamente por Dado Villa-Lobos (que criou a banda Dado e o Reino Animal com Marcelo Bonfá, Dinho Ouro Preto, Loro Jones e o tecladista Pedro Thompson). A entrada de Dado consagrou a formação clássica da banda.

À frente da Legião, que contou com o baixista Renato Rocha entre 1984 e 1989, Renato Russo atingiu o auge de sua carreira como músico, sendo reconhecido como um dos maiores poetas do rock brasileiro, criando uma relação com os fãs que chegava a ser messiânica (alguns adoravam o cantor como se fosse um deus). Os mesmos fãs chegavam a fazer um trocadilho com o nome da banda: Religião Urbana/Legião Urbana. Renato desconsiderava este trocadilho e sempre negou ser messiânico.

Morte

Renato Russo morreu, pesando apenas 45 quilos, em consequência de complicações causadas pela Aids (era soropositivo desde 1989), mas jamais revelou publicamente sua doença[1]. Seu corpo foi cremado e suas cinzas lançadas sobre o jardim do sítio de Roberto Burle Marx.

No dia 22 de outubro de 1996, onze dias após a morte do cantor, Dado e Bonfá, ao lado do empresário Rafael Borges, anunciaram o fim das atividades do grupo. Estima-se que a banda tenha vendido cerca de 20 milhões de discos no país durante a vida de Russo. Mais de uma década após sua morte, a banda ainda apresenta vendagens expressivas de seus discos.

Livros

Durante sua carreira teve quatro livros publicados e, após sua morte, outros quatro livros foram lançados sobre ele, sendo um deles "Conversações com Renato Russo", que contém trechos de entrevistas mostrando o seu ponto de vista sobre o rock, a bissexualidade (incluindo a sua própria), o mundo, as drogas e a política.

Do ponto de vista da análise técnica, isto é, da crítica literária (acadêmica), foi lançado o livro: "Depois do Fim - vida, amor e morte nas canções da Legião Urbana", de Angélica Castilho e Erica Schlude (ambas da UERJ). Vale ser citado como bibliografia referencial os livros "O Trovador Solitário" e "BRock - O rock brasileiro nos anos oitenta", ambos de Arthur Dapieve.

Em junho de 2009, é lançada a biografia "Renato Russo: O filho da Revolução", do jornalista Carlos Marcelo Carvalho. A obra é contextualizada desde o período de infância de Renato, passando pela sua juventude - com acontecimentos políticos históricos da época forte de opressão da Ditadura Militar - e culminando com o seu amadurecimento como homem, poeta, artista e músico.